Para que asas? eu ja tenho pés q me fazem ir as alturas!!
Expresso da Dança
sábado, 14 de janeiro de 2012
Dance, sinta, leia...
Sei que prometi as historias da dança, mas hj no facebook estava vendo um dos grupos que curto e nao pude deixar de me encantar com as frases sobre dança, entao vou posta-las aki.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Coco
Origem: É especulada. Alguns pesquisadores afirmam que o Coco tenha surgido no interior do Estado do Alagoas, muito provavelmente no Quilombo dos Palmares.
Instrumentaria:
Homens: calça listrada, xadrez ou branca, de boca estreita, camisa de meia, sandálias, chapéu de
palha.
Mulheres: vestido estampado de cor alegre, mangas fofas, saias bastante rodada, com babados. Nos
pés, usam tamancos de madeira que ajudam a sonorizar o ato da pisada no chão.
Instrumentos: O Coco é uma dança do povo e os principais instrumentos são as próprias mãos. As cantigas são acompanhadas pelo bater de palmas com as mãos encovadas, imitando o ruído de quebrar da casca de um coco, daí o nome da dança, de ritmo bem brasileiro.
Usam também zabumba (tambor) "pife", flauta, ganzás, chocalho, viola, pandeiro, cuícas, maracás, bombos.Até o caixão de querosene entra na dança, na falta de um instrumento musical.
Homens: calça listrada, xadrez ou branca, de boca estreita, camisa de meia, sandálias, chapéu de
palha.
Mulheres: vestido estampado de cor alegre, mangas fofas, saias bastante rodada, com babados. Nos
pés, usam tamancos de madeira que ajudam a sonorizar o ato da pisada no chão.
Instrumentos: O Coco é uma dança do povo e os principais instrumentos são as próprias mãos. As cantigas são acompanhadas pelo bater de palmas com as mãos encovadas, imitando o ruído de quebrar da casca de um coco, daí o nome da dança, de ritmo bem brasileiro.
Usam também zabumba (tambor) "pife", flauta, ganzás, chocalho, viola, pandeiro, cuícas, maracás, bombos.Até o caixão de querosene entra na dança, na falta de um instrumento musical.
Artista Celebre: Jackson do Pandeiro
Lampião
Dança típica das regiões praieiras é conhecida em todo o Norte
e Nordeste do Brasil. Alguns pesquisadores, no entanto, afirmam que ela
nasceu nos engenhos, vindo depois para o litoral. A maioria dos folcloristas
concorda, no entanto, que o coco teve origem no canto dos tiradores de coco, e
que só depois se transformou em ritmo dançado. Há controvérsias, também,
sobre qual o estado nordestino onde teria surgido, ficando Alagoas, Paraíba e
Pernambuco como os prováveis donos do folguedo.
O coco, de maneira geral, apresenta uma
coreografia básica: os participantes formam filas ou rodas onde
executam o sapateado característico, respondem o coco, trocam umbigadas entre
si e com os pares vizinhos e batem palmas marcando o ritmo. É comum também a
presença do mestre"cantadô" que
puxa os cantos já conhecidos dos participantes ou de improviso. Pode ser
dançado com ou sem calçados e não é preciso vestuário próprio. A dança tem
influências dos bailados indígenas dos Tupis e também dos negros, nos batuques
africanos. Apresenta, a exemplo de outras danças tipicamente brasileiras, uma
grande variedade de formas, sendo as mais conhecidas o coco-de-amarração, coco-de-embolada, balamento epagode.
Os instrumentos mais utilizados no coco
são os de percussão: ganzá, bombos, zabumbas, caracaxás, pandeiros e cuícas.
Para se formar uma roda de coco, no entanto, não é necessário todos estes
instrumentos, bastando as vezes as palmas ritmadas dos seus participantes. O
coco é um folguedo do ciclo junino, porém é dançado também em outras
épocas do ano. Com o aparecimento do baião, o coco sofreu algumas
alterações. Hoje os dançadores não trocam umbigadas, dançam um sapateado forte
como se estivessem pisoteando o solo ou em uma aposta de resistência. O ritmo
contagiante do coco influenciou muitos compositores populares como Chico
Science e Alceu Valença, e até bandas de rock pernambucanas. O
sucesso de Dona Selma do Coco, acompanhada por gente de todas as idades, mostra
a importância do velho ritmo, que vem sendo resgatado no Nordeste do Brasil.
Variantes do Coco
O Coco, a exemplo de outras
danças tipicamente brasileiras, apresenta grandes variedades de formas.
Variadas são as modalidades, conforme o texto poético, a coreografia, o local e
o instrumento de música.
Os “Coco solto”, “Quadras”, “Embolada”, “Coco de entrega”, “Coco dez pés”, são referidos pela métrica literária.
Os “Cocos de ganzá”, “Coco de zambê”, pela música.
Os “Coco de praia”, “Coco de usina”, “Coco de sertão”, pelos locais.
Os “Coco de roda”, “Coco de parelhas ligadas”, “Coco solto”, “Coco de fila” “De parelhas
trocadas”, “De tropel repartido”, “Cavalo manco”, “Travessão”, “Sete e meio”, “Coco de visitas”, pela coreografia.
Muitos deles caíram em desuso, por causa das influências culturais urbanas e da repressão das autoridades (há um grau de erotismo embutido nas danças), mas ainda são praticados nas festas juninas.
Um dos Cocos mais populares é o de embolada, que se caracteriza pelas curtas frases melodias repetidas várias vezes em cadência acelerada, com textos satíricos (quase sempre improvisados, em clima de desafio) onde o que importa é não perder a rima.
O Coco possui dois ritmos distintos, o "tropé" ou "tropel", que é um sapateado vigoroso, marcado pelos pés descalços ou tamancos pesados e que se ajusta àquele executado nos instrumentos musicais. A umbigada está presente em muitas variantes.
As canções variam de acordo com região, que enriquece o repertório.
O Coco é um folguedo do ciclo junino, que é dançado também em outras épocas do ano.
O Coco dançado em Alagoas é diferente do paraibano, do pernambucano e do rio-grandense. Em alagoas o sapateado é mais vivo e mais figurado. e forma-se rodas de homens e mulheres. No centro fica o solista que põe o "argumento", isto é, a melodia do texto. Logo sobressai o refrão cantado pelos demais da roda:
"Venha ver a coisa tá boa
Venha, é um Coco lá das Alagoas".
O solista, no centro, executa requebros e sapateados, passos figurados,
inventados na hora. Ao finalizar faz a sua vênia ou reverência. Retira-se, e
entra outra pessoa.
Bambelô
Coco-Gavião
Cantado e dançado no Cariri (Ceará) por homens quando nos terreiros, já nas casas mulheres e homens dele participam. É de nítida influência alagoana, dos romeiros da Terra dos Marechais que se dirigiam a Juazeiro do Norte.
Outra variante ali existente é o coco-bingolê. Tanto um coco como o outro tornaram a adjetivação do refrão final. No primeiro, cantam "o gavião peneirô-ê" e, no segundo "bingolê, ô bongolê-á". A dança pequena diferença tem uma da outra. No coco-gavião as colunas se cruzam, no coco-bingolê, não.
Cantado e dançado no Cariri (Ceará) por homens quando nos terreiros, já nas casas mulheres e homens dele participam. É de nítida influência alagoana, dos romeiros da Terra dos Marechais que se dirigiam a Juazeiro do Norte.
Outra variante ali existente é o coco-bingolê. Tanto um coco como o outro tornaram a adjetivação do refrão final. No primeiro, cantam "o gavião peneirô-ê" e, no segundo "bingolê, ô bongolê-á". A dança pequena diferença tem uma da outra. No coco-gavião as colunas se cruzam, no coco-bingolê, não.
Arquivos de música:
Baixar a música "Rala o coco, mexe a canjica" - a Canção na Pré-escola"
A dança do coco
Baixar a música "Rala o coco, mexe a canjica" - a Canção na Pré-escola"
A dança do coco
Baixe aqui o CD Entre na roda do
coco, Grupo Babaçueira
obs: O link e o arquivo pertencem a Cantos Encantos.
obs: O link e o arquivo pertencem a Cantos Encantos.
Letra:
Sebastiana (coco)
Rosil Cavalcanti
Convidei a comadre Sebastiana
Pra dançar e xaxar na Paraíba.
(coro repete)
Ela veio com uma dança diferente
E pulava que só uma guariba.
(coro repete)
E gritava: a, e, i, o, u, ipsilone...
(coro repete)
Já cansada no meio da brincadeira
E dançando fora do compasso
Segurei Sebastiana pelo braço
E gritei: Não faça sujeira
O xaxado esquentou na gafieira
Sebastiana não deu mais fracasso.
Mas gritava: a, e, i, o, u, ipsilone...
(coro repete)
Vídeos:
Danças Brasileiras - Coco Alagoano - parte 1/2/3
Fonte:
domingo, 18 de dezembro de 2011
Ritmos Brasileiristicos II
Eu tinha pensado em começar com o samba, mas como ele é um ritmo que é derivado de varias danças folclóricas, decidi então começar por elas.
Cateretê
Também chamado catira, cateretê, é uma dança de origem indígena e dançada em muitos estados brasileiros. Foi bastante usada pelo Padre Anchieta que em sua catequese, traduziu para a língua tupi alguns textos católicos, assim enquanto os índios dançavam, cantavam trechos religiosos, por este fato é que muitos caipiras paulistas consideram muitas danças diabólicas, menos o cateretê. Os trajes usados são as roupas comuns de todo o dia. A dança varia em cada região do país, mas geralmente são dançadas em duas fileiras formadas por homens de um lado e mulheres do outro, que batem o pé ao som de palmas e violas. Também pode ser dançada só por homens. As melodias são cantadas pelos violeiros.
Danças Folclóricas
O que é?
[Peço perdão ao site que retirei as informações, porém se alguém souber ou eu encontrá-lo novamente, colocarei aki a bibliografia, copio para meu estudo e algumas vezes eskeço de colocar o link no texto]
É uma forma de
dança social que se desenvolveu como parte dos costumes e tradições de um povo
e são transmitidas de geração em geração. Muitas danças exigem pares, outras são
executadas em roda, às vezes se colocam em fileiras.
Embora as danças
folclóricas sejam preservadas pela repetição, vão mudando com o tempo, mas os
passos básicos e a música assemelhem-se ao estilo original. Todos os países têm
algum tipo de dança folclórica e a maioria pertence apenas a sua nação, como
por exemplo: a tarantela, italiana, o drmes, croata ou o krakowiak, polonês e o
frevo brasileiro. Algumas são executadas em ocasiões especiais, como a polca de
Natal sueca, a hayivka, dança da Páscoa ucraniana, a hochzeitstanz, dança
austríaca de casamento e o reisado brasileiro, que festeja a véspera do dia de
Reis.
Bem...então vamos começar:
Origem: Indígena
Nome: Tupi
Data de registro: meados do século XX (~1950)
Onde se dança: Estados de Minas Gerais,
São Paulo, Goiás e, também, em menor escala, no Nordeste
Indumentária: os homens usam trajes comuns de passeio: sapatos, calças,
paletós, camisa e gravata. Quando composto também de mulheres, estas usam
igualmente indumentária comum.
Instrumentos musicais: violas, batidas das mãos (palmas) uma
contra a outra.
Também chamado catira, cateretê, é uma dança de origem indígena e dançada em muitos estados brasileiros. Foi bastante usada pelo Padre Anchieta que em sua catequese, traduziu para a língua tupi alguns textos católicos, assim enquanto os índios dançavam, cantavam trechos religiosos, por este fato é que muitos caipiras paulistas consideram muitas danças diabólicas, menos o cateretê. Os trajes usados são as roupas comuns de todo o dia. A dança varia em cada região do país, mas geralmente são dançadas em duas fileiras formadas por homens de um lado e mulheres do outro, que batem o pé ao som de palmas e violas. Também pode ser dançada só por homens. As melodias são cantadas pelos violeiros.
Vídeo:
Favoritos da Catira
Mp3 - TIRO A QUEIMA BUCHA - nas vozes de Vieira e Vieirinha
Links:
Para quem quiser saber mais há alguns sites que recomendo:
domingo, 9 de outubro de 2011
Ritmos brasileiristicos
Bem...eu tinha pensado em começar com a história da dança, mas vou deixar isso para mais tarde e começar com os ritmos brasileiros...
Então mãos a obra....
Por que eu danço?
Depois de falar o que a dança, quero que saibam por que eu danço
e esse vídeo abaixo, simplesmente fala praticamente tudo do 'por que' eu me aventurei nesse mundo tão lindo!
....espero que se identifiquem como eu me identifiquei.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Primeiros conhecimentos - O que é dança?
Percebi que era melhor começar por: o que é a dança? para que tenhamos um conhecimento mais amplo do que esta simples palavra representa.
A definição mais simples que temos de dança é:
"Dança é a divisão da arte que envolve movimentos ritmados em cadencia para a criação de uma harmonia (coreografia)."Mas afinal o que é dança?
É errado dizer que esta definição está certa, mas também é errado dizer que ela está errada! Afinal esta definição é incompleta. Ela somente expressa um lado racional da dança, em outras palavras, ela somente nos diz o que vemos e fazemos (no caso dos praticantes).
A dança é bem mais do que isso, sei que posso estar exagerando, mas... A dança também é um sentimento. Não no contexto geral da palavra, mas ela é uma emoção, algo que nos faz realmente delirar, viajar por dentro de nossa cabeça e coração.
É claro que não poderei explicar aqui, o que sinto(imos) ao dançar! Mas posso dizer que é algo muito bom. Um sentimento de liberdade, leveza... Estamos realmente integrando o corpo com o coração quando danço(amos).
Penso que muitos dos que leem o que escrevo aqui, entendem o que se passa comigo. Mas se eu fosse definir o que sinto quando danço, simplesmente diria: "Estou integrada com a natureza. Volto a minha essência a cada passo, a cada giro...Sou livre como nunca quando danço!"
É por isso que digo que a dança é um sentimento! A dança é sentir!
Nunca poderíamos explicar o que se sente em um olhar atento do espectador enquanto assiste a uma apresentação, em um sorriso de uma bailarina que executa um pas de chat, em uma alegria quando se acerta uma complicada coreografia. Nunca poderíamos. E isto é dança.
Esse "sentimento" que se expressa através do corpo é a verdadeira definição. É a junção da emoção com o gestual que faz a existência da dança ser possível. Do contrario a dança seria algo maquinario, sem leveza, rigido, em fim algo sem vida. E isto é tudo o oposto que a dança é.
A dança, simplesmente, é uma expressão. Algo que vem conosco quando nascemos e que fica conosco até a morte.
É impossível se livrar dela! Afinal, como nos livrariamos de algo que está entranhado em todo o nosso ser, em toda a nossa natureza? A dança é isso.
Sei que posso estar muito errada e até um tanto imaginativa enquanto escrevi esse texto. Mas o que eu, essa simples apaixonada, posso fazer enquanto digo, com palavras selecionadas minuciosamente, do que amo e faz não só parte de mim, mas de todo o ser? Bem, você decide. Mas bem sei, que expressei aqui algo que com certeza todos sentem.
"Dançar é com certeza viver!"
Thaty Cosendey♫♪
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